Na segunda-feira, 17 de junho, o Esplar recebeu a Medalha Ambientalista Joaquim Feitosa na categoria pessoa jurídica. A solenidade ocorreu no Seminário Ceará pelo Clima, no Centro de Eventos em Fortaleza.
A Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema) e o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga (CRBC-CE) promovem o prêmio que é considerado o mais alto distintivo entregue pelos órgãos ambientais do Estado.
A Medalha Ambientalista Joaquim Feitosa premia pessoas físicas e jurídicas que tenham atuado no desenvolvimento sustentável e para a preservação da Caatinga.
O prêmio marca os 50 anos da organização. Ao longo dessas décadas, o Esplar atuou pela agroecologia e pela convivência com o semiárido em um projeto de desenvolvimento para as famílias agricultoras de uma forma ecologicamente sustentável.
Além disso, também atua no fortalecimento das organizações de trabalhadoras e trabalhadores rurais e no desenvolvimento de sistemas agroecológicos.
Marcus Vinicius, diretor-presidente do Esplar, recebeu a medalha representando a organização. Ele reflete:
“ Esse trabalho todo é feito por pessoas que estão no dia a dia do Esplar. Ao longo de 50 anos muitas pessoas passaram pelo Esplar. Eu estou muito feliz. O Esplar se sente honrado com essa homenagem.”
Francisco Campelo, presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga, Vilma Freire, titular da SEMA, entregam a Medalha para Marcus Vinicius.
Ceiça Pitaguary foi a primeira mulher indígena a receber a premiação, sendo agraciada na categoria pessoa física. Ceiça é uma liderança do povo Pitaguary, além de ser secretária nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena do Ministério dos Povos Indígenas.
Durante sua trajetória, Ceiça participou ativamente do processo de construção da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial das Terras Indígenas, assinada em 2012, e representou o Brasil na 4ª Reunião do Comitê Subsidiário de Implementação da Convenção da Biodiversidade, na sede da ONU, em Nairobi, Quênia, no mês de maio.
O Prêmio
O prêmio Ambientalista Joaquim Feitosa foi instituído pelo Decreto 27.781, de 26 de abril de 2005. A Medalha carrega o nome de Joaquim Castro Feitosa, um agrônomo e ambientalista formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em sua trajetória ele fez contribuições importantes no cenário das pesquisas ambientais com publicações técnico-científicas, como “Fontes Naturais dos Inhamuns”, “Anotações Climáticas de Tauá”, “Observações sobre o Cajueiro”, entre outras.
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