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Antes de se organizar em grupo com outras mulheres, a Liduína focava apenas nas tarefas de casa e não se interessava pela produção fora do ambiente doméstico. Isso mudou quando uma das companheiras de comunidade, a Suzete, começou a participar dos coletivos de mulheres em Sobral, que eram orientados pelo Esplar. “No início, as mulheres viviam em casa. Um exemplo era eu. Ela (Suzete) teve o conhecimento de que existiam umas caixas (melgueiras) e perguntou se a gente aqui não tinha interesse. Aí a gente abraçou a causa”, relata a agricultora. Através dessa influência, as mulheres do assentamento Alvaçã Goiabeiras começaram a trabalhar na apicultura. No entanto, o início dos trabalhos foi repleto de muitos desafios. "A gente nem sabia como começar. Tinha medo de abelha. E aí o Esplar veio, fez um curso, capacitou as mulheres. A gente já caiu em campo, pegando as abelhas. Aí depois vieram outros cursos, de cooperativismo, associativismo”, relembra Liduína.
Todo esse processo ocorreu em 2004. No ano seguinte, o grupo de apicultoras conseguiu sua primeira produção de mel. Com isso, Liduina e as outras mulheres já começaram a sentir as primeiras mudanças, principalmente na renda. “A primeira renda que aumentou foi a renda familiar. Teve mulheres que compraram o primeiro fogão. Outra comprou o primeiro guarda-louça. E com isso a nossa autoestima foi aumentando e a gente foi gostando”, conta a apicultora.
Com a orientação da equipe técnica do Esplar, as mulheres começaram a ter uma participação mais ativa na produção do assentamento, melhorando a renda de suas famílias e também as suas autoestima. “Aprendi muito com o Esplar. Foi uma experiência incrível pra mim. É uma coisa que trago até hoje. E foi onde eu aprendi a lutar pelas mulheres. Só tenho a parabenizar o Esplar e agradeço até hoje”, afirma Liduina. Hoje, ela enxerga como esse conhecimento trouxe liberdade. Ao se organizarem em grupos e trocarem experiências, Liduina e as outras apicultoras entenderam seu valor e seu espaço na produção do assentamento. "É a mulher que sabe fazer economia. Isso eu passo para as outras e a gente conversa. A gente se entende direitinho e vê que realmente a solidariedade também está entre as mulheres. E são as mulheres na casa que administram melhor essa solidariedade”, relata com orgulho.
O fortalecimento do grupo de mulheres foi tão importante para a história do assentamento que deixou como legado o início da transição agroecológica na agricultura realizada no local. Foram as mulheres que fizeram a conscientização pelo fim das queimadas no assentamento. “As mulheres trouxeram o conhecimento. Fizeram capacitação no Esplar e trouxeram o conhecimento para dentro do assentamento. Foi junto do grupo que elas se fortaleceram e começaram a ver a questão da queimada, que existia aqui demais. Hoje o assentamento não queima mais”, comemora Liduína. Por outro lado, a eliminação do uso de agrotóxicos ainda é uma questão a ser resolvida, apesar dos avanços conquistados pela luta das mulheres nos últimos anos. “A gente ainda debate hoje o agrotóxico. Mas melhorou bastante”, relata.
A associação fundada pelas mulheres do assentamento Alvaçã Goiabeira se chama Apisa Doçura. A partir de 2012, o coletivo também começou a receber homens como membros. Atualmente, existe um núcleo de jovens para futuramente continuarem o trabalho com apicultura dentro do assentamento.
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Antes de se organizar em grupo com outras mulheres, a Liduína focava apenas nas tarefas de casa e não se interessava pela produção fora do ambiente doméstico. Isso mudou quando uma das companheiras de comunidade, a Suzete, começou a participar dos coletivos de mulheres em Sobral, que eram orientados pelo Esplar. “No início, as mulheres viviam em casa. Um exemplo era eu. Ela (Suzete) teve o conhecimento de que existiam umas caixas (melgueiras) e perguntou se a gente aqui não tinha interesse. Aí a gente abraçou a causa”, relata a agricultora. Através dessa influência, as mulheres do assentamento Alvaçã Goiabeiras começaram a trabalhar na apicultura. No entanto, o início dos trabalhos foi repleto de muitos desafios. "A gente nem sabia como começar. Tinha medo de abelha. E aí o Esplar veio, fez um curso, capacitou as mulheres. A gente já caiu em campo, pegando as abelhas. Aí depois vieram outros cursos, de cooperativismo, associativismo”, relembra Liduína.
Todo esse processo ocorreu em 2004. No ano seguinte, o grupo de apicultoras conseguiu sua primeira produção de mel. Com isso, Liduina e as outras mulheres já começaram a sentir as primeiras mudanças, principalmente na renda. “A primeira renda que aumentou foi a renda familiar. Teve mulheres que compraram o primeiro fogão. Outra comprou o primeiro guarda-louça. E com isso a nossa autoestima foi aumentando e a gente foi gostando”, conta a apicultora.
Com a orientação da equipe técnica do Esplar, as mulheres começaram a ter uma participação mais ativa na produção do assentamento, melhorando a renda de suas famílias e também as suas autoestima. “Aprendi muito com o Esplar. Foi uma experiência incrível pra mim. É uma coisa que trago até hoje. E foi onde eu aprendi a lutar pelas mulheres. Só tenho a parabenizar o Esplar e agradeço até hoje”, afirma Liduina. Hoje, ela enxerga como esse conhecimento trouxe liberdade. Ao se organizarem em grupos e trocarem experiências, Liduina e as outras apicultoras entenderam seu valor e seu espaço na produção do assentamento. "É a mulher que sabe fazer economia. Isso eu passo para as outras e a gente conversa. A gente se entende direitinho e vê que realmente a solidariedade também está entre as mulheres. E são as mulheres na casa que administram melhor essa solidariedade”, relata com orgulho.
O fortalecimento do grupo de mulheres foi tão importante para a história do assentamento que deixou como legado o início da transição agroecológica na agricultura realizada no local. Foram as mulheres que fizeram a conscientização pelo fim das queimadas no assentamento. “As mulheres trouxeram o conhecimento. Fizeram capacitação no Esplar e trouxeram o conhecimento para dentro do assentamento. Foi junto do grupo que elas se fortaleceram e começaram a ver a questão da queimada, que existia aqui demais. Hoje o assentamento não queima mais”, comemora Liduína. Por outro lado, a eliminação do uso de agrotóxicos ainda é uma questão a ser resolvida, apesar dos avanços conquistados pela luta das mulheres nos últimos anos. “A gente ainda debate hoje o agrotóxico. Mas melhorou bastante”, relata.
A associação fundada pelas mulheres do assentamento Alvaçã Goiabeira se chama Apisa Doçura. A partir de 2012, o coletivo também começou a receber homens como membros. Atualmente, existe um núcleo de jovens para futuramente continuarem o trabalho com apicultura dentro do assentamento.
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Todo esse processo ocorreu em 2004. No ano seguinte, o grupo de apicultoras conseguiu sua primeira produção de mel. Com isso, Liduina e as outras mulheres já começaram a sentir as primeiras mudanças, principalmente na renda. “A primeira renda que aumentou foi a renda familiar. Teve mulheres que compraram o primeiro fogão. Outra comprou o primeiro guarda-louça. E com isso a nossa autoestima foi aumentando e a gente foi gostando”, conta a apicultora.
Com a orientação da equipe técnica do Esplar, as mulheres começaram a ter uma participação mais ativa na produção do assentamento, melhorando a renda de suas famílias e também as suas autoestima. “Aprendi muito com o Esplar. Foi uma experiência incrível pra mim. É uma coisa que trago até hoje. E foi onde eu aprendi a lutar pelas mulheres. Só tenho a parabenizar o Esplar e agradeço até hoje”, afirma Liduina. Hoje, ela enxerga como esse conhecimento trouxe liberdade. Ao se organizarem em grupos e trocarem experiências, Liduina e as outras apicultoras entenderam seu valor e seu espaço na produção do assentamento. "É a mulher que sabe fazer economia. Isso eu passo para as outras e a gente conversa. A gente se entende direitinho e vê que realmente a solidariedade também está entre as mulheres. E são as mulheres na casa que administram melhor essa solidariedade”, relata com orgulho.
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