
A Associação Agroecológica de Certificação Participativa de Inhamuns/Crateús (ACEPI) e Associação de Certificação Participativa Agroecológica (ACEPA) seguem colhendo algodão agroecológico/orgânico da safra 2025, cultivado no âmbito do projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos.
Neste ano, o principal desafio enfrentado pelas famílias agricultoras foi a irregularidade das chuvas, com volumes abaixo da média em algumas localidades e excessivos em outras. Apesar disso, a produção em consórcios fez a diferença, contribuindo para a resiliência e segurança alimentar das famílias cadastradas.
Segundo Samara Santos, coordenadora do projeto:
O sistema de plantio consorciado, adotado pelas famílias agricultoras, proporcionou maior segurança e diversificação produtiva, com destaque para culturas como milho, feijão e gergelim, além do algodão”.
A diversificação de culturas possibilita a manutenção de um dos eixos principais do projeto: a soberania alimentar das famílias. Somente o excedente da produção das culturas que abastecem a mesa das agricultoras e agricultores é destinado à comercialização".
A comercialização da produção de algodão segue assegurada pelos parceiros Veja e o Instituto Lojas Renner, com boas perspectivas de novos compradores interessados no algodão cultivado de forma sustentável e vendido de forma justa.
Além do algodão, neste ano, parte da produção do gergelim e feijão também tem venda garantida, como destaca Samara:
Vale destacar que, neste ano, muitas famílias, além de contarem com a venda garantida do algodão, também terão parte da produção de gergelim e feijão com comercialização assegurada”.
Essa comercialização ocorre por meio do projeto Circuitos Comerciais, desenvolvido pelo Instituto IBIÁ, com o apoio da Veja, e abrange duas Organizações Produtivas Agroecológicas (OPACs): ACEPI e ACEPA, ambas assessoradas pelo Esplar – Centro de Pesquisa e Assessoria.
A expectativa é que, até o fim da safra, as duas OPAC’s entreguem aproximadamente:
Mesmo diante das instabilidades climáticas, a avaliação é positiva. O consórcio tem se mostrado uma estratégia eficaz de enfrentamento às mudanças no clima, o que reforça o papel da agroecologia na geração de renda e segurança alimentar no semiárido.
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