Fórum Microrregional Fortaleza debate atual conjuntura política no Brasil

29/05/2023 22:33:24

O dia 12 de maio de 2016  tornou-se uma data histórica não só em nosso País, mas em todo mundo. Nesse dia, o Senado deu prosseguimento ao processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff ferindo assim a jovem democracia brasileira. Em posição contrária ao processo de impedimento, muitas vozes se levantam em todo o país contra esse ato que se configura como golpe.

Além dos fatos ocorridos em Brasília, a data também foi escolhida para a realização da Reunião Ordinária do Fórum Microrregional Fortaleza de Convivência com o Semiárido. A ação ocorreu na sede do Esplar – Centro de Pesquisa e Assessoria e reuniu representantes dos municípios de Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturité, Caridade, Chorozinho, Caucaia, Pacajus e Paramoti. Na ocasião, os participantes analisaram a atual conjuntura política nacional e os impactos dessa conjuntura frente aos Programas da Articulação do Semiárido (ASA): P1+2, Sementes do Semiárido e Cisternas nas Escolas.

Na abertura, os/as representantes municipais falaram sobre as condições climáticas de suas localidades. O agricultor João Bezerra da Silva, mais conhecido como Bosco, relatou chuvas escassas no município de Chorozinho e que por isso poucas pessoas puderam encher suas cisternas, resultando em um ano ruim para a colheita. Mesmo assim, todos afirmaram que essas tecnologias são suas principais fontes de águas em tempo de pouca chuva. Seu abastecimento tanto serve para o plantio, consumo humano e dos bichos.

A advogada e técnica do Esplar, Magnólia Said abriu debate sobre a atual conjuntura política brasileira. Ela discursou sobre a força que os movimentos sociais e o  povo têm nas ruas e sobre as preocupações com o Governo Temer. De acordo com ela, é importante abrir debate sobre a atual conjuntura política e criar novas estratégias para o povo sentir vontade de ganhar as ruas novamente e protestar pela garantia de seus direitos.

Benefícios com a chegada das Cisternas

A agricultora Antonia Maklene, moradora de Acarape, é uma das beneficiadas com os programas P1MC e o P1+2. De acordo com ela, as tecnologias foram essenciais para sua família. “Antes da primeira cisterna a gente tinha que andar mais de três quilômetros para pegar água. Depois que a cisterna chegou, acabou o nosso sofrimento. Já com a segunda cisterna foi possível melhorar os trabalhos com plantação. Hoje tenho meus canteiros e minha plantação de frutas”, comemora.

Ao fim da Reunião do Fórum Microrregional, as coordenadoras dos projetos P1+2, Cisternas nas Escolas e Sementes para a Vida falaram sobre as perspectivas para seus respectivos projetos.

Por Francisco Barbosa

 

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