O encontro teve como objetivo apresentar as tecnologias implementadas através do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), da rede ASA (Articulação Semiárido Brasileiro), no Ceará.
O estado do Rio Grande do Sul vem enfrentando períodos de chuvas irregulares e quer levar o modelo implementado pela rede ASA para a região Sul do País. Com isso, espera-se conseguir melhor convivência com as estiagens e garantir a água para consumo humano na região.
De acordo com Paola Carvalho, coordenadora executiva do programa RS Mais Igual, a visita ao município de Pentecoste foi “uma experiência que não tem descrição. Primeiro porque aqui no sertão o trabalho da Asa é reconhecido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e foi recomendado pelo Ministério que a gente viesse aqui aprender essa experiência que vocês têm e que a gente viu que é absolutamente comprovado para que a gente possa levar para o Rio Grande do Sul, considerando todas as especificidades de cada estado e toda a relação que se tem com a água”.
Paola também destaca a ação social envolvida no trabalho da rede no Semiárido e diz que isso faz diferença porque existe mobilização de toda a comunidade no processo de construção das cisternas.
O animador de campo Cleilson de Sousa, da Cáritas Diocesana de Itapipoca, também fez parte da comissão de apresentação das tecnologias e diz que o trabalho desenvolvido pela rede promove o “resgate da convivência comunitária” e que “a união torna possível o trabalho”.
Para Adão Xavier, pedreiro que há 8 anos faz parte da equipe que leva as cisternas ao sertão, a construção das tecnologias “é mais uma missão cumprida. É mais um monte de amigos que a gente encontra”.
O Programa Um Milhão de Cisternas atua desde 2003 no Semiárido brasileiro levando tecnologias para facilitar o acesso à agua para famílias do sertão. Só na comunidade Núcleo D, no município de Pentecoste, serão entregues 39 implementações até o final deste mês