Além disso, o encontro pretende também elaborar novos desafios e planos estratégicos para os próximos anos.

A sócia da Justa Trama Idalina Maria Boni relembra a trajetória da cooperativa junto ao Esplar e diz que “para nós, é um presente porque foi aqui que as coisas começaram a ser articuladas”, fazendo referência aos 40 anos do Esplar e à parceria com o projeto de algodão agroecológico de Pedro Jorge Ferreira Lima, fundador da instituição.

Para Nelsa Fabian Nespolo, presidente da Justa Trama, o trabalho da rede ao longo de 10 anos “só é possível porque a gente conseguiu completar o elo, que é a produção do algodão. A gente tinha o contato para poder fazer confecção, fio, tecido e faltava exatamente o algodão orgânico”.

Ela também conta que o Esplar teve papel fundamental junto aos agricultores produtores de algodão e avalia a volta ao Ceará como uma forma de valorizar quem sempre esteve aliado na construção do trabalho da Justa Trama.

Nelsa também revela um dos desafios que a cooperativa pretende trabalhar: contribuir para que Bolívia e Equador voltem a produzir algodão em parceria com o Brasil.

A Justa Trama é uma cooperativa que trabalha em cadeia produtiva, desde o cultivo de algodão até a comercialiação das peças confeccionadas com o material, e está presente em seis estados brasileiros. O representante aqui no Ceará é a Associação de Desenvolvimento Cultural e Educacional, ADEC, com sede em Tauá