A Comissão é formada pelas quatro unidades gestoras do projeto Sementes do Semiárido (Esplar, Cetra, Cáritas Regional do Ceará e Cáritas de Iguatu), outras duas instituições (Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro e Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e a coordenação do Fórum. A primeira reunião estabeleceu os objetivos da Comissão e as estratégias coletivas que podem ser realizadas por essas organizações na execução do projeto Sementes do Semiárido.
Os representantes ressaltaram a necessidade de que as discussões e ações da Comissão não fiquem restritas ao Projeto Sementes do Semiárido, contemplando também temas mais abrangentes das sementes crioulas, das casas de sementes, da segurança alimentar e nutricional e da diversidade de cultivo. A coordenadora do Fórum, Cristina Nascimento, defendeu que a Comissão deve ocupar um espaço político por meio de formação: “Precisamos ampliar nossa capacidade de intervenção no tema e as formações viabilizarão esse processo”, disse.
A coordenadora do projeto Sementes do Semiárido pelo Esplar, Andrea Sousa, apontou a importância de realizar uma análise de contexto atual das sementes no Ceará através da identificação do número de casas de sementes, processos de resistência de manutenção das sementes crioulas, o quanto foi perdido de patrimônio genético no período da estiagem e outros pontos. Já a técnica do Eslar Elzira Saraiva levantou a necessidade de capacitar as equipes técnicas para lidar com a legislação que envolve o tema das sementes crioulas.
Os presentes decidiram que as reuniões da Comissão ocorrerão na última sexta-feira do mês que antecede a reunião do FCVSA