Pelo Projeto Educação Para a Liberdade, a assistente social Iolanda Maria de Souza Santos visitou as escolas destas localidades e conversou com os/as adolescentes sobre sexualidades, prazeres, saúde sexual e reprodutiva e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e como evitar a gravidez na adolescência, temas que a professora Clara Alves considera difíceis para abordar nas aulas. “Professores não sentem segurança em tratar o assunto”, explica.
Com dinâmicas, músicas, atividades em grupo, exibição de vídeos, os/as adolescentes foram expondo suas dúvidas e ouvindo as orientações profissionais trazidas pelas campanhas públicas de Saúde. Com a demonstração educativa, aprenderam o uso correto do preservativo feminino e masculino.
José Rogério Melo Cordeiro tem 17 anos e cursa o nono ano na escola José Nunes Leitão. As únicas conversas que teve sobre sexo foi com os amigos “e não eram bons conselhos”, diz o jovem. Para ele, existe muita vergonha em conversar sobre isto, o que gera perguntas sobre formas de prevenção, informações necessárias aos garotos e garotas.
A educadora falou também sobre prevenção ao uso de álcool e outras drogas, incentivou o autocuidado, os fatores de proteção e os projetos de vida. Os/as estudantes refletiram que o vício em drogas traz tristeza, arrependimento e destruição e, ao analisar casos fictícios, buscaram argumentos para recusar a oferta de entorpecentes. “Vocês agora são agentes de cuidados com a Saúde”, orientou Iolanda. Compromisso que a estudante Vitória, do sexto ano, disse ter a partir de agora. “O conhecimento que nós jovens temos, devemos levar para as outras pessoas da família e para os amigos”, afirmou.