Por meio da parceria entre World-Transforming Technologies (WTT), Instituto C&A e Esplar, foram construídas duas unidades de beneficiamento de algodão no interior do Ceará, uma na comunidade Irapuá, em Nova Russas, e outra no assentamento Maraquetá, em Quixeramobim.
As unidades são destinadas à Associação Agroecológica de Certificação Participativa Inhamuns/Crateús (ACEPI) e à Associação de Certificação Participativa Agroecológica (ACEPA). Ambas são Organismos Participativos de Avaliação da Qualidade Orgânica (OPACs).
As unidades de beneficiamento têm uma sala de máquinas, uma recepção, um depósito para algodão em pluma e outro depósito para o algodão em rama. Antes da construção das unidades, o beneficiamento e o armazenamento do algodão eram feitos na casa dos/as agricultores/as. “A unidade foi planejada a partir da necessidade de um local mais amplo, que comportasse o volume produzido, com critérios e rigores de segurança. Os outros locais eram muito insalubres, pouco ventilados e muito quentes”, relata Ronildo Mastroianni, técnico do Esplar.
De acordo com Ronildo, os prédios foram projetados dentro de um layout que favorecesse o processo de beneficiamento. “Tem uma descaroçadeira, onde passa o algodão em rama, e sai o caroço para um lado e a pluma para outro. Essa pluma é reunida e colocada na enfardadeira, uma prensa enorme que faz fardos de 80kg. Esse fardo é guardado em outro espaço. Já é o fardo que é identificado e comercializado. Tem que identificar e ter rastreabilidade do produto”, explica Ronildo.
O presidente da ACEPA, Francisco José de Sousa Pinheiro, o Kim, acredita que a nova estrutura vai possibilitar maior eficiência no serviço desenvolvido por eles e, com isso, crescimento e fortalecimento da produção de algodão no território do Sertão Central. “Essa atividade tem um mercado muito promissor, não só aqui no estado do Ceará, mas no Brasil. Porém, com muitos desafios a serem superados, entre eles, o crescimento do número de pessoas envolvidas e a agilidade dos processos”, pondera Kim. Além disso, ele ressalta que outro desafio é assegurar a participação de mulheres e juventudes dentro das áreas de consórcios agroecológicos. “Neste ano, tivemos uma produção acima da média esperada. Queremos colocar todas as nossas energias para que a safra de 2020 venha a ser superior à safra de 2019”, afirma.
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