Nos dias 31 e 01, o Esplar, em conjunto com a Veja/Vert e as Opacs ( (ACEPA E ACEPI), realizou as cerimônias de assinaturas do contratos de compra da pluma de algodão produzido em 2024 pelas famílias dos Consórcios Agroecológicos. O contrato trata da produção das famílias assessoradas pelo projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos durante o ano de 2024.
No período, houveram duas cerimônias para a celebração do acordo. A primeira aconteceu na quarta-feira (31.01), organizada pela a Associação de Certificação Participativa Agroecológica (ACEPA) na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Quixadá. A previsão de produção de algodão em 2024 pela ACEPA é de 7 mil quilos de pluma.
No dia 1º de fevereiro, a Associação Agroecológica de Certificação Participativa dos Inhamuns/ Crateús (ACEPI) promoveu a assinatura no município de Tamboril com a previsão de 4 mil quilos de pluma.
No início de cada ano, a Veja/Vert se reúne com representantes das OPACs para debater o preço do algodão produzido nos consórcios agroecológicos e realizar a assinatura do contrato que firma a compra do algodão que será produzido no ano, antes mesmo do plantio, dessa forma as famílias agricultoras já têm conhecimento do valor que será pago, além de terem a garantia de venda. A prática segue as diretrizes do comércio justo.
A ACEPI e a ACEPA são Organismos Participativos da Avaliação da Conformidade (OPACs) que beneficiam e comercializam o algodão colhido pelas famílias, assim como certificam a produção como orgânica do projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos.
Além disso, as organizações mobilizam e incentivam a prática agroecológica nas unidades familiares e o respeito aos princípios da certificação orgânica, assegurando o respeito e a proteção dos direitos das famílias agricultoras parceiras.
Para a venda, o algodão deve seguir alguns critérios como:
-O algodão orgânico deve ser produzido baseado nos princípios da agricultura orgânica;
-O cultivo do algodão deve ser realizado em consórcio, com o sistema de rotação de culturas, alternando com outra espécie para evitar o esgotamento de nutrientes no solo;
-Não é permitido o uso de agrotóxicos nem de fogo;
-Além disso, as sementes devem ser de origem confiável, sendo proibido o uso de transgênicos.
O Esplar executa o projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos em parceria com a Vert/Veja e com o Instituto Lojas Renner. A ação visa uma produção mais consciente de algodão, sem químicos e com a colheita manual, além de gerar autonomia financeira e tornar as famílias agricultoras ativas nos espaços de decisões.
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