Durante os dias 13 e 14 de março, o Esplar participou do I Seminário de Mulheres do Projeto Baraúnas dos Sertões, que reuniu mulheres de diversas localidades do semiárido para compartilhar vivências e mapear impactos de megaempreendimentos de energia renovável.
O evento foi realizado em Campina Grande/PB com o objetivo de acompanhar as discussões da 15º Marcha pela Vida das Mulheres e pela a Agroecologia, que aconteceu após o Seminário no dia 15 de março em Areial/PB com o tema "Energia Renovável Sim, mas não assim".
O primeiro dia começou com a partilha da Roselita Vitor, coordenadora da Marcha, e da Adriana Galvão Freire, assessora técnica da AS-PTA, sobre o movimento de Mulheres do Polo da Borborema e a articulação histórica da Marcha. Roselita explica:
A Marcha constrói a identidade de mulheres camponesas, mas também tem ensinado às mulheres que elas não podem passar por situações de violações de direitos.
A continuação do seminário pela tarde contou com testemunhos de mulheres sobre os impactos dos megaprojetos em suas comunidades. Maria Rosa (Movimento Salve as Serras/BA) denunciou os impactos da mineração e das eólicas nas serras do Sertão da Bahia. Nzinga Cavalcante (Sítio Ágatha/PE) expôs os danos causados pelas linhas de transmissão na sua comunidade. Rejane Medeiros (Centro Feminista 8 de Março/RN) e Raquel de Sousa (Conselho Pastoral das Pescadoras e Pescadores do Piauí) delimitaram o atual cenário das comunidades em relação aos megaempreendimentos eólicos terrestres e marinhos.
Na quinta-feira (14.03), o Seminário contou com a "Roda de diálogo sobre o modo de operar das empresas de energia renovável", que contou com fala de Marinalda Rodrigues da Silva (Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu/PI), Arlla Katherine Xavier de Lima (Movimento de Mulheres Camponesas/AL), Sarah Luiza Moreira (GT de Mulheres da ANA), Elisabeth Maria Cardoso (MDA) e Nathália Lobo (Marcha Mundial das Mulheres).
Deninha Maia (técnica do Esplar), Lidianny Martins (agricultora), Erica Santos (jovem bolsista) e Dani Guerra (comunicadora) representaram o Esplar no evento.
O Projeto Baraúnas dos Sertões é uma iniciativa da Rede Feminismo e Agroecologia do Nordeste, Rede ATER Nordeste de Agroecologia, da Articulação Nacional de Agroecologia, do GT de Mulheres da ANA, com a parceria do Ministério de Desenvolvimento Agrário, Governo Federal, UFRPE, FADURPE, Núcleo Jurema, Unilab e UFPI.
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