[Memórias do Esplar] O tempo do algodão. Histórico Esplar 1990 – 2016

Há 26 anos, o Esplar, Centro de Pesquisa e Assessoria apoia comunidades rurais no Ceará a produzir algodão agroecológico.

Conheça nossa cronologia:

1990 -  GRUPO DE PESQUISA DO ALGODÃO
A partir do desafio do agricultor Veríssimo, o Esplar passou a mediar uma pesquisa conjunta com cultivadores de algodão em vários municípios do Ceará para resgatar a tradição do plantio do algodoeiro mocó e apresentar alternativas para superar o problema da infestação do inseto bicudo (Anthonomus grandis). O trabalho resultou na publicação de um manual, acesse “Algodão Mocó: Um Novo Sistema de Produção” 

1992 -  INÍCIO DOS CONSÓRCIOS
As comunidades parceiras do Esplar adaptam os roçados de algodão para o consórcio agroecológico. O cultivo misto do algodão junto com o milho, o gergelim e outras variedades de plantas melhora a produtividade e protege o solo. Em parceria com a Associação de Desenvolvimento Educacional e Cultural de Tauá (Adec), Esplar realiza diagnóstico participativo com sindicato de trabalhadores e trabalhadoras rurais e elabora Plano de Desenvolvimento Agroecológico.

1993 -  SURGEM COMPRADORES
O Esplar auxilia a negociação de venda para o Greenpeace da primeira safra de algodão agroecológico dos grupos de agricultores que acompanha. Também neste ano, a ONG acompanha a aquisição de uma máquina de descaroçamento e os treinamentos para que a ADEC de Tauá pudesse realizar autonomamente o trabalho de beneficiamento da pluma de algodão. Veja notícias : Camiseta Ecológica - Jornal do Brasil 

2003  - COMÉRCIO JUSTO
A Justa Trama, cooperativa de confecção de roupas, e a Veja, empresa francesa de sapatos ecológicos, buscam fornecimento de algodão orgânico no Ceará e conseguem, com a mediação do Esplar, comprar safras anuais da agricultura familiar. As negociações são feitas seguindo parâmetro do comércio justo e valorização o trabalho dos produtores que seguem dos princípios agroecológicos. Veja notícias

2008 - AMPLIAR A PRODUÇÃO
O Esplar é convidado pelo Projeto Dom Helder Câmara para partilhar sua experiência de capacitar agricultores/as na produção e venda do algodão agroecológico. A ONG integrou este projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário, proporcionando cursos sobre os consórcios agroecológicos para a equipe da Embrapa e fazendo a aproximação com as empresas compradoras do algodão, entre outras ações. Leia artigo: Algodão Agroecológico no Comércio Justo:  Fazendo a Diferença.

2016 - NOVAS PARCERIAS
A escassez de chuvas tem enfraquecido a cultura do algodão nos últimos anos. Para ajudar os produtores e produtoras a contornar este agravamento das mudanças climáticas, o Esplar inicia, em parceria com o Instituto C&A, o Projeto Consórcios Agroecológicos com algodoeiro Mocó. 80 famílias agricultoras terão assistência técnica para o cultivo desta espécie resistente à estiagem.

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