A Missão FIDA visita a experiência dos consórcios no Irapuá

14/12/2023 19:46:10
A equipe do Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos do Esplar, representada por Antônio Marques, Ronildo Mastroianni e Samara Santos, participou da visita da Missão Presencial para a Elaboração do Paulo Freire II à comunidade do Irapuá na última terça-feira, 12 de dezembro. A iniciativa contou com a participação de representantes do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA/CE). A equipe do Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos do Esplar, representada por Antônio Marques, Ronildo Mastroianni e Samara Santos, participou da visita da Missão Presencial para a Elaboração do Paulo Freire II à comunidade do Irapuá na última terça-feira, 12 de dezembro. A iniciativa contou com a participação de representantes do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA/CE).

A equipe do Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos do Esplar, representada por Antônio Marques, Ronildo Mastroianni e Samara Santos, participou da visita da Missão Presencial para a Elaboração do Paulo Freire II à comunidade do Irapuá na última terça-feira, 12 de dezembro. A iniciativa contou com a participação de representantes do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA/CE).

A comunidade de Irapuá, situada no município de Nova Russas, foi escolhida para receber a Missão devido aos impactos positivos do projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos para o desenvolvimento sustentável da região. A visita, que acontece também em outras comunidades e experiências do Ceará, tem o objetivo de sistematizar relatos das agricultoras e dos agricultores para compor o Projeto de Desenvolvimento de Capacidades para Superação da Fome e Mitigação dos efeitos da Pobreza e extrema Pobreza Rural, chamado Projeto Paulo Freire 2.

Para concretizar essa iniciativa, uma caravana composta por nove participantes deslocou-se para Nova Russas na última segunda-feira (11). O grupo de visitantes incluiu o Secretário da SDA/CE, Pedro Neto, a equipe técnica da secretaria, Lucilene e Humberto de Carvalho, além de representantes da FIDA/AECID, Gonzalo, Rodrigo Dias, Ernst, Anna e Beatriz.

No dia seguinte, pela manhã, estiveram em Irapuá. Lá, visitaram a área de consórcio agroecológico da família do agricultor Francisco das Chagas Pinto de Carvalho, conhecido como Chaguinha, e, em seguida, participaram de uma reunião ampliada no galpão da unidade beneficente do algodão. Neste momento, houveram apresentações de agricultoras e agricultores, das mulheres do Moart e do Grupo Abelhas Lutadoras do Sertão.

O técnico do Esplar, Ronildo Mastroianni, aproveitou a importante reunião entre representantes das organizações e das comunidades para apresentar os produtos de comunicação da primeira etapa da Pesquisa Ação: práticas de ATER, construção de conhecimentos e sujeitos coletivos da agroecologia, uma iniciativa da Rede ATER Nordeste de Agroecologia. Na ocasião, a equipe do Esplar distribuiu o livro “Tecer Coletivo de Irapuá” e o cordel “Irapuá: Uma Linha do Tempo”. Este último de autoria de Rogaciano Oliveira, ex-coordenador do Esplar no Projeto Paulo Freire.

Algodão em Consórcios Agroecológicos

Em Irapuá, o projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos se iniciou em 2008, por meio do Projeto Dom Helder Câmara (PDHC) Algodão, proposta que retomou o plantio de algodão na comunidade, mas com ações de base agroecológica. Para tanto, houve o processo de sensibilização e mobilização com o grupo de agricultores que aderiu ao Projeto.

O Esplar desempenha um papel ativo na concepção do PDHC Algodão. A organização foi desafiada a pensar estrategicamente o fortalecimento do mercado de algodão, levando em consideração a diversidade de realidades presentes em cada território.

O trabalho, até então apoiado pela política pública do PDHC, toma força com as empresas do mercado justo e solidário, que se comprometem a adquirir a produção mesmo antes da colheita, pagando um valor até três vezes superior ao praticado no algodão convencional. Esse modelo não apenas fortalece economicamente as famílias, mas também promove práticas sustentáveis e solidárias no setor, praticando uma agricultura resiliente e de baixo carbono.

A partir de 2009, os/as representantes do Grupo dos Consórcios Agroecológicos com o algodão do Irapuá começaram a participar do Grupo Agroecologia e Mercado (GAM), coletivo com integrantes das organizações de 14 municípios envolvidos com o trabalho do algodão em consórcios agroecológicos (Tauá, Parambu, Independência, Sobral, Forquilha, Massapê, Santana do Acaraú, Canindé, Choró, Quixadá, Quixeramobim, Catunda, Monsenhor Tabosa e Nova Russas).

Em 2012, Irapuá tornou-se sede de um dos poucos Organismos Participativos de Avaliação da Conformidade Orgânica (OPACs) do Ceará. A Associação Agroecológica de Certificação Participativa dos Inhamuns/ Cratéus (Acepi) foi fundada naquele ano e representou um catalisador para as ações produtivas da comunidade. O OPAC ACEPI certifica a produção da comunidade e permite que o selo de produção orgânica seja utilizado pelos/as associados/as.

Atualmente, o projeto assume papel crucial na economia regional e estabelece impactos positivos na geração de renda, na soberania alimentar e no desenvolvimento sustentável da região.

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